•Ao fazer o mapa individual (mental) do seu percurso, como você descreveria o uso dos seus sentidos ao fazer a experiência do caminho ?
R: Como meu caminho casa/PUC demora um pouquinho tenho muito a descrever sobre os sentidos que me são ativados para ir à faculdade. Para começar, após o almoço eu vou escovar os dentes, já sinto o gosto da “hortelã” que o dentifrício me propicia e o enxaguaste bocal, depois vou para o meu quarto e pago minha camisa e a visto e passo um pouco do meu perfume. Pego minhas chaves abro a porta do meu apartamento, a porta do prédio e o portão. Saindo do prédio minha audição já é bem atacada com altos ruídos do ambiente pouco aconchegante... são carros buzinando, freando, acelerando, pessoas falando e gritando, pessoas trabalhando em algumas construções, o som da britadeira me irrita! Entro no meu ônibus e posso “desfrutar” de um pouco de paz. O banco é macio, porém, escorregadio. O vidro é engordurado, mas translúcido, o cheiro é de embreagem queimada. O ônibus começa a ficar lotado e eu me perco em diferentes cheiros e odores.
O que você pensa sobre essa experiência ? Que raciocínio você faz sobre os lugares que considera significantes ? Por que considera assim ?
R: Na realidade nunca parei para pensar nessas experiências, pois, se tornou algo tão cotidiano que às vezes me passa despercebido. Fico notando como a paisagem vai se alterando quando nos afastamos do meu bairro e do centro de Belo Horizonte. É algo que me impressiona percebemos que há uma grande variação das qualidades das moradias no decorrer do meu trajeto
O que você não compreende nas coisas, situaçoes, e lugares que destaca ao longo do caminho e gostaria de compreender ?
R: Nossa eu fico encabulado com o número de construções que estão sendo feitas na Savassi e região! Belo horizonte irá passar por um “boom populacional”??
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